Já passamos pela época conturbada do regime militar, pelo movimento hippie. Já vimos guerras motivadas por interesses individuais, crises geradas pela ganância e mortes causadas por motivos frívolos. Décadas se passaram e o desejo de mudar o mundo da geração que sobreviveu às loucuras dos anos 60 e 70 arrefeceu com a necessidade de pagar as contas nos anos 80 e 90. A roupa colorida deu lugar ao terno cinza. A mochila de lã, comprada na Bolívia, à maleta 007.
As pessoas vem e vão, mas o desejo de transformar o mundo continua latente como uma reminiscência de nossa espécie. É algo, ainda que vago, inerente ao ser humano. Muitos, absorvidos pelas tarefas cotidianas, não se deram conta do quanto o mundo vem se transformando nas últimas décadas em direção a essa vontade transformadora. Desde a queda do muro em 89, a sociedade tomou consciência de que poderia de fato mudar sua realidade se unindo em números cada vez maiores. Que a menor célula da sociedade – o cidadão – poderia iniciar uma revolução.
O mundo não anda mesmo muito bem. Todo mundo sabe, todo mundo fala. O que temos que fazer para mudar isso? Tem de começar de algum jeito. E já começamos!! Acredite. O trabalho da turma do bem, mesmo não englobando todo cidadão, ajuda milhares de crianças que não podem pagar por sua saúde bucal. Parafraseando o Fábio Bibancos (@Bibancos): não dá para abraçar o mundo! Simplesmente não damos conta! Juntos nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país. Eu posso, você pode, sua empresa pode, nós podemos mudar o mundo.
Precisamos, mais do que nunca, do engajamento dos voluntários para que o nosso desejo de um mundo melhor para todos se transforme em realidade.
Roda mundo, roda gigante...
Nenhum comentário:
Postar um comentário