As universidades hoje são consideradas o núcleo do conhecimento e do ensino, por conseqüência o universitário deve usar e abusar daquilo que a sua própria universidade oferece, conhecimento e prática.
Está nesta vida acadêmica é aprender, questionar, lutar, buscar, agregar o máximo de conhecimento possível, e não ficar esperando que tudo acabe logo, e que eu saía com o meu nome no quadro de formandos. "Professor, já está terminando a aula? Amanhã não terá aula?
Hoje, quero retirar os estudantes da inércia , despertá-los do sono abismal para o centro dos acontecimentos.
Partindo do principio que o estudante, além de estar constantemente exercitando seus neurónios para expandir seus conhecimentos, está igualmente sujeito a uma série de responsabilidade. Sendo também, a base intelectual e admirável na qual irá depender o progresso de uma estrutura que diariamente necessita de socorro, a que chamamos sociedade.
Infelizmente, hoje, parece tudo contrário: os estudantes tornaram-se amorfos, não desenvolvem as suas capacidades, nem correm risco para tal; aprisionaram-se no individualismo, as ações dos estudantes não têm estado em evidência, pararam de ser uma marca na sociedade porque não contribuem para o seu próprio processo de desenvolvimento; endeusam, super-valorizam, aceitam as ideias fúteis e inúteis; heroificam as ações e pensamentos do senso comum. Adotando, assim, uma postura inversa aos valores e pilares fundamentais de uma cultura estudantil.
Está nas nossas mãos, estudantes, o destino de uma sociedade, de um país, de um mundo! E é por essa causa que inicia uma luta, uma luta que vem a ser o estímulo e o alerta que todos nós deveríamos (re)pensar e (re)interrogar no que temos feito para o desenvolvimento das nossas escolas e sociedade.
Será que agimos realmente como estudantes? Será que procuramos analisar antes de criticar e criticamos com bons argumentos? Será que temos a cara e a coragem para fazer, reivindicar, protestar e criticar sem nos ocultar? – Refletiremos.
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